sábado, agosto 14, 2010

Tardes Azuis

Voltei, depois de algum tempo fora (... cinco dias), e finalmente cheguei com algo que eu posso dizer que seja... hum, significativo.






No poema Sete Faces, de Drummond, dois versinhos me chamaram a atenção, e me fizeram refletir bastante:


"A tarde talvez fosse mais azul,
Não houvesse tantos desejos"

 É o seguinte: a gente passa tanto tempo se martirizando, se enchendo e se entristecendo por que gostaria de ter algo e não pode/deve. Isso vai desde um sapato à um amigo, passando pelo carinho da pessoa que é amada à festa que seu pai não te deixa ir. Dessa forma, nosso céu, que deveria estar azul e brilhante começa a escurecer e nublar, quando na verdade a cor desse céu depende única e exclusivamente de nossa abdicação ao que nos machuca - os desejos exacerbados e saciantes de nossos mesquinhos prazeres.

Não venho aqui dizer que a gente tem que parar de querer as coisas. Nunca! O desejo é a força motora que nos leva adiante nessa vida. Mas há tipos e tipos de desejos, os que te levam pra frente e os que denigrem. Estes são os que devemos manter distância, os que alimentam nossa ânsia por mais, que aumentam  nossa inveja e egoísmo.



É uma prática que ando tentando pôr na minha vida. Difícil, mas útil.
Meio moralista esse post, né? Sei lá, só um insight de sábado à noite.

James do Bonde. 

quarta-feira, agosto 11, 2010

Quero cheirar fumaça de óleo diesel, me embriagar até que alguém me esqueça...



Sabes, achei que seria mais fácil. Um dueto de almas, opiniões não tão claras, de fato não sei onde meu ser está indo ou vindo. Há uma confusão homérica dentro de nós, e tão simples a um desfecho prático. Fato. Não sei ao certo se estou indo, mas sei de longe que por perto ainda não me tenho... Não queria que tudo fosse só mais uma confusão, mais uma daquelas que a mente parece gostar de aprontar, sê. Queria apenas ser. Sim, seria de bom tom a transpiração para começar pelo cabelo, por si dizer, trocar de tom!


E mais, notas algo? Claro. Nessas linhas confusas nos resta apenas o sono e não um entendimento; ou um entendimento que por ora, traz o sono. Não importa, sou o que vocês são... Somos assim, gratos à gratidão, pessoas carentes de si mesmas nos outros sós.




Andros Romontey.

segunda-feira, agosto 09, 2010

Taquarinhas

Vivendo e aprendendo, galera. E hoje, durante as aulas, ao ouvir minha amiga cantando, lembrei daquela expressão conhecida, que a maioria não conhece porque é esse o nome, mas é muito empregada. Taquara rachada é a expressão utilizada para xingar aqueles que, com o poder de suas cordas vocais, provocam reações desse tipo: 
Taquara - no primeiro 
plano e contra o horizonte.
Para saber o que significa a expressão, recorri novamente ao moderno Método Científico, perguntando ao Wikipédia. E aprendi essa grande e inútil verdade: "Taquara é a denominação comum a várias espécies de gramíneas nativas da América do Sul, a maioria com caules ocos e segmentados em gomos, em cujas intersecções se prendem as folhas".


Daí é que vem a expressão taquara rachada, pois à partir dela é fabricado o pífano (uma flautinha de madeira). E quando quebrados, ou rachados, é óbvio que não funcionam mais. Mas quando ainda podem ser soprados, o som que sai é terrível. Por isso minha querida amiga foi tachada hoje, hehe (6)


Bom, manos, por hoje é isso. Ah, sim! novidade: em breve teremos mais um novo membro à nossa equipe do IF. Aguardem por GoDzIlAh!


James do Bonde.

sábado, agosto 07, 2010

série Mistérios Misteriosos PARTE I: O Chupa-Cabras

Vagando pelos cantos sombrios esquecidos da internet, achei essa super notícia, datada de 2006:





"Chupa-cabra" é encontrado morto nos EUA
Uma criatura foi encontrada morta depois de ser atropelada por um carro no município de Turner, no Estado de Maine, nos Estados Unidos, no último domingo.

Vamo lá.O primeiro relato do chupa-cabra aqui no Brasil foi em 1997, e gerou muito alarde. Fazendeiros diziam que suas cabras haviam sido perfuradas com precisão cirúrgica e tido seu sangue completamente drenado...

Bom dia, Sr. Wikipédia. Vamos ver o que o senhor tem a dizer sobre esses chupadores: 

"Chupa-cabra é uma suposta criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em regiões da América (...). O nome da criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no pescoço e o seu sangue alegadamente drenado". 

E daí partem milhões do que eu chamo de Teorias de Conspiração. Pondo-as de lado por enquanto, vamos ver a opinião da ciência. Os criptozoólogos, são caras que se propõe a estudar espécies de animais desconhecidas ou redescobertas (após suposta extinção). Para eles, existem três explicações para este fenômeno:

1.  São predadores conhecidos, agindo de forma diferente da usual, talvez por mutação genética natural.
2.  São predadores produzidos por mutação genética artificial em laboratórios e que teriam escapado de locais em que essas experiências se processam.
3.  São predadores extra-terrestres.
Bom, me perdoem, mas cada uma dessas possibilidades acima torna a situação cada vez mais plausível pra mim (sim, foi sarcasmo). Há quem acredite, no entanto. O ufólogo (isso mesmo, gente, ufólogo vem de ufo = unindentified flying object (ovni), e logos = estudo. Um cientista de DISCOS VOADOREEEES!) Osvaldo Mondini diz que as mortes misteriosas começaram logo após a aparição de um objeto voador não identificado, em 1997, em Americana (onde quer que seja isso).

Voltando ao tema, e fugindo de coisas discóides de outras galáxias, saiu até no jornal O Estado de São Paulo uma matéria sobre o tema, em outubro de 99. Vejamos... se eu fosse um jornalista, É CLARO  que eu gostaria de criar uma polêmica em torno de algo que tem 99% de chances de ser mentira e vender jornal adoidado à massa, que adora um sensacionalismozinho.

Hehe... eu acabei de ler a matéria, e pode bem ser verdade. Vejam:

"Na madrugada de sábado, cinco cabras e três ovelhas foram mortas na Fazenda Nova Esperança, no Bairro Vital Brasil. O caseiro Marco Antônio de Souza achou os animais mortos no barracão onde ficavam recolhidos à noite.
Ele achou "muito esquisito" o fato de não haver sangue espalhado pelo local. 


Segundo ele, os animais apresentavam um único ferimento - um furo -, na altura do pescoço. Com exceção de uma ovelha, com cerca de 80 quilos, que apresentava outros ferimentos, todos no pescoço. "É muito estranho, pois bicho que mata para comer estraçalha suas presas", comentou.
Souza mora a poucos metros do barracão e disse não ter ouvido barulho durante a noite. "Mais estranho ainda é que os nossos cães não latiram." 


Segundo a secretária da fazenda, Roberta de Souza, o ataque foi registrado em boletim de ocorrência na delegacia local".     (Estado de São Paulo, 28 de outubro de 1999)





E ainda há quem diga que o chupa-cabra é uma ferramenta de Satanás para ceifar vidas e levá-las com ele (eu achei isso na internet oO)...

Será? Será MESMO? Essa é a pergunta que não quer calar. E nunca vai ser respondida, porque o último ataque de chupa-sangues que eu ouvi falar foi o do Robert Pattinson na Kristen, MUAHAHAH!
No final das contas, acho que o ufólogo ali de cima tinha razão. Talvez Bob, The Alien, amigão meu, tenha só deixado a chave da nave cair quando tava passando por aqui, e aproveitou pra fazer um lanchinho. 
James do Bonde.

sexta-feira, agosto 06, 2010

Um bom café e algumas lágrimas para adoçar não fazem mal a ninguém.

Psicologia de duas almas

A alma boa regressa da sua jornada diária
A boa alma não passa deste segredo em mortalha
Escancarando a essência para escárnio demonstrar

Por a alma boa, boa alma é má


Há um conflito homérico de personalidade
Entre a alma boa e almaldade
*
Em sincronia harmoniosa com o que foi possesso:
O corpo: a alma em retrocesso



Esse dueto apenas finge o que é certo
De cor em som, de som em tom, vê-se o resto
O resto que sobrou, o resto que se tem
O resto é tudo aquilo que já não convém


O que lhes falta é metade, convívio, comunhão
Verdade, alívio, perdão...
O que lhes falta é comunhão, metade, convívio
Perdão, verdade e, ufa, alívio.

Andros Romontey.

* = Aglutinação das palavras Alma + Maldade = Almaldade (uma metáfora)

segunda-feira, agosto 02, 2010

Déjà vú

Criatividade ZERO pra postar hoje, então resolvi comentar um pouco sobre déjà vús, que tanto ocorrem com a gente, e aconteceu comigo quando fui sublinhar um texto no livro de geografia. 

Parece muito real, né? O termo vem do francês déjà vú (óbvio), que significa literalmente já visto. Segundo Morpheus, de Matrix, os djv são um erro de codificação na matrix. Viagens à parte, vamos ver o que a ciência diz (ou pelo menos o Wikipedia): "O déjà vu acontece quando, por uma falha no cérebro, os fatos que estão acontecendo são armazenados diretamente na memória de longo ou médio prazo, sem passar pela memória imediata. Isso nos da a sensação que o fato já ocorreu". Bem, eu não acho. Pra mim já aconteceu mesmo, ou eu sonhei com isso, ou mesmo andei comendo bosta de cigano, nas palavras do grande mestre Tenório. 

É uma sensação tão estranha, que não gosto muito de achar que é apenas uma falha no cérebro, mesmo sendo uma situação materialmente impossível. O diferencial do déjà vú é que ele não é apenas aquela falha na memória quando você se pergunta: "eu ja vi essa menina antes?" ou "eu acho que já vi esse filme" etc., o que o torna "especial" é o fato da sensação de estranheza, a sensação de se estar revivendo alguma experiência passada (mesmo sabendo que é materialmente impossível que ela tenha ocorrido, blá blá blá).

E só pra constar (e pra terminar com essa enrolação revelação), há pesquisas sobre o assunto. É, o povo perde tempo com besteira, galhera. Existem vários campos de pesquisa no assunto, vários tipos de déjà. Além do vu, que restringe àpenas o que pode ser visto, existe:
  • déjà VÉANUS, "já vivido";
  • déjà LU, "já lido";
  • déjà entendu, "já ouvido", 
  • déjà visité, "já visitado" - o que pode um dia acarretar um déjà mangé, "já comido" ou um déjà bu, "já bebido".
Tá bom por hoje, né? Isso aqui tá parecendo a revista Mundo Estranho/Super Interessante, que tem cada informação valiosa pra vida... ¬¬

James do Bonde.